Carreira Internacional

Faculdades Americanas e o Mito da Excelência em Carreiras Financeiras para Brasileiros

Faculdades Americanas e o Mito da Excelência em Carreiras Financeiras para Brasileiros

Neste capítulo, exploraremos por que muitas das instituições de ensino mais prestigiadas do mundo, como Harvard, MIT, Columbia, Stanford e outras, podem não ser a melhor escolha para brasileiros que buscam avançar em suas carreiras no mercado financeiro.

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A discussão aqui não é sobre a qualidade dessas universidades em si, mas sobre a adequação de seus programas aos objetivos e necessidades específicas de profissionais brasileiros. Vamos desmistificar o valor dos certificados internacionais e mostrar por que investir em um curso curto em uma universidade de renome pode não ser o melhor caminho para alcançar o sucesso no mercado financeiro.

O Contexto das Faculdades Americanas

Imagine-se como o reitor de uma dessas grandes universidades americanas. Ao planejar os cursos e programas, suas prioridades estarão naturalmente voltadas para os estudantes americanos e, talvez, para os de outras grandes economias como França ou Alemanha. A língua portuguesa sequer está entre as 10 mais faladas nos Estados Unidos. Isso significa que o foco dessas universidades dificilmente será em preparar conteúdo adaptado para brasileiros.

No Brasil, por exemplo, você já viu alguma universidade criar programas específicos para bolivianos ou venezuelanos? O mesmo ocorre nas universidades americanas: elas não adaptam seu currículo para brasileiros. Consequentemente, os estudantes brasileiros que buscam essas instituições precisam se adaptar às aulas e não o contrário. Isso leva a um cenário onde você pode acabar aprendendo teorias e práticas que dificilmente serão aplicáveis no seu cotidiano profissional no Brasil.

O Alto Custo e o Baixo Retorno dos Certificados Internacionais

Renan levanta uma questão crucial: o custo elevado dessas universidades para brasileiros. Muitos profissionais buscam cursos em instituições como Harvard ou Stanford, investindo valores altíssimos, na esperança de que esses certificados tragam um diferencial competitivo no mercado. No entanto, o que muitos não percebem é que esses certificados, na maioria das vezes, são apenas uma linha a mais no currículo, sem grande impacto prático.

Ao retornar ao Brasil, esses profissionais se deparam com a realidade: o que aprenderam nas universidades americanas pode ter pouca ou nenhuma aplicação no dia a dia do mercado financeiro local. Pior ainda, o investimento feito pode não ser recuperado, e o profissional pode acabar frustrado por não conseguir aplicar o conhecimento adquirido.

O Foco no Networking e na Prática

Um dos grandes diferenciais que podemos explorar é o networking. Quando você estuda em uma dessas universidades americanas, muitas vezes acaba isolado, sem a oportunidade de construir uma rede de contatos sólida e relevante para o mercado brasileiro. O americano, que já tem sua rede de contatos e não precisa de visto para trabalhar nos EUA, provavelmente não verá muito valor em se conectar com você.

No entanto, quando você se conecta com outros brasileiros que já estão no mercado americano, a situação muda. Compartilhar experiências e desafios comuns facilita a construção de relacionamentos sólidos e significativos. Essa é uma área onde as universidades americanas não entregam o que é realmente necessário: uma comunidade forte e conectada de brasileiros que entendem o mercado e podem ajudar uns aos outros a navegar pelos desafios de uma carreira internacional.

A Relevância do Espanhol como Diferencial Competitivo

Outro ponto crucial é a língua. Enquanto muitos brasileiros se esforçam para dominar o inglês, pode ser mais estratégico focar no espanhol. O espanhol é a segunda língua mais falada nos Estados Unidos e abre portas para um mercado vasto de latinos, onde o brasileiro pode se destacar.

Renan, sócio do grupo Eu me banco Educação, compartilha sua experiência ao estudar no México e como o aprendizado do espanhol abriu muitas oportunidades que talvez o inglês não tivesse proporcionado. O espanhol não só é mais fácil de aprender para falantes de português, mas também coloca o profissional brasileiro em uma posição de vantagem em um mercado menos competitivo do que o dominado por americanos nativos.

O Futuro: Preparação e Oportunidade

O que queremos destacar aqui é a importância de uma preparação adequada e focada nas reais necessidades do mercado. Estamos construindo um programa que vai preparar você de forma prática e eficiente para atuar no mercado financeiro internacional, com ênfase nas particularidades do investidor brasileiro que opera no exterior.

No dia 23 de novembro, no evento Conexão EMB, apresentaremos a EMB University, que foi desenvolvida para ser a ponte entre o mercado financeiro brasileiro e as oportunidades internacionais. Este evento será a sua chance de entrar na primeira turma de fundadores, com acesso a um preço especial e conteúdos exclusivos.

Conclusão

Investir em uma educação que não atende às suas necessidades práticas pode ser um grande erro, especialmente quando envolve altos custos e expectativas irreais. Neste capítulo, mostramos que as faculdades americanas, apesar de renomadas, podem não ser a melhor escolha para quem busca uma carreira de sucesso no mercado financeiro global. Ao invés disso, focar em uma educação prática, alinhada com as reais demandas do mercado e em construir um networking sólido, pode ser muito mais vantajoso.

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