O mercado norte-americano tem uma demanda crescente por profissionais capacitados, e hoje vamos explorar essa demanda e o tamanho desse mercado, comparando-o com o Brasil e como isso impacta diretamente a relação dólar vs. real.

Prepare seu papel e caneta, porque essa aula será fundamental para sua jornada.

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1. O Crescimento da Demanda por Profissionais Qualificados

Atualmente, há uma lacuna significativa de profissionais na América Latina qualificados para atuar com investimentos no exterior. De acordo com um relatório do JP Morgan, enquanto a América Latina representa cerca de 5,5% do PIB mundial, ela corresponde a apenas 2,5% da renda fixa global e menos de 1% da renda variável mundial. Isso significa que o mercado local é muito pequeno em comparação ao tamanho da economia global.

Ainda mais interessante, 97,5% dos investidores da América Latina aplicam apenas em seus próprios países. Ou seja, o brasileiro investe em ações brasileiras, o mexicano em ativos do México, e assim por diante. Isso demonstra uma grande oportunidade de expansão e diversificação para esses investidores, que ainda estão concentrados em mercados limitados.

2. A Falta de Profissionais Qualificados

A principal razão para esse baixo número de investimentos internacionais é a falta de profissionais qualificados para orientar os clientes. Muitos especialistas no Brasil, por exemplo, se sentem inseguros em lidar com questões como investimentos nos Estados Unidos ou estratégias de diversificação global. No entanto, essa é a grande oportunidade para você. Ao se qualificar como um especialista em investimentos internacionais, você pode atender essa crescente demanda, principalmente entre investidores que estão despertando para a necessidade de diversificação global.

Se você tem fluência em espanhol, essa oportunidade se expande ainda mais, permitindo que você atenda não apenas brasileiros, mas também chilenos, mexicanos, colombianos e outros investidores da América Latina que estão buscando alternativas fora de seus países.

3. A Revolução Tecnológica e a Exclusão do Brasil

Os investidores em mercados desenvolvidos, como os Estados Unidos, destinam cerca de 24% de seus recursos ao setor de tecnologia. No entanto, na América Latina, esse número é 0%. Isso significa que, enquanto o mundo investe em empresas inovadoras como Apple, Google e NVIDIA, o investidor brasileiro, que foca apenas no mercado local, está perdendo as grandes oportunidades de crescimento global.

Esse cenário cria uma desvantagem significativa. O Brasil está fora dos grandes avanços tecnológicos que estão transformando o mundo, deixando seus investidores dependentes de setores como o bancário, que representa 26% dos investimentos no Brasil, enquanto nos mercados desenvolvidos essa participação é de apenas 15%.

Como especialista, é seu papel educar seus clientes sobre a importância de diversificação e exposição a mercados globais. Pergunte a eles: “Você prefere ser acionista da Apple em dólar ou da Vale em real?”

4. A Impressão de Moeda e o Encolhimento do Real

Outro fator crítico que afeta os investidores brasileiros é a impressão de moeda, ou seja, o aumento dos agregados monetários. No Brasil, o agregado monetário passou de R$442 milhões para quase R$6 trilhões nos últimos 20 anos, um aumento de 1.237%. Esse excesso de moeda em circulação desvaloriza o real, tornando os brasileiros mais pobres em relação a economias mais estáveis, como os Estados Unidos.

Nos EUA, o aumento da base monetária foi de 231% no mesmo período, muito menor que no Brasil. Mesmo com a impressão de moeda, o dólar continua a se valorizar em relação ao real. Nos últimos 10 anos, o dólar se valorizou 131% frente à moeda brasileira. Isso significa que, mesmo que um brasileiro e um americano não façam nada ao longo de uma década, o americano se tornará mais rico apenas pela valorização de sua moeda.

Como consultor financeiro, você deve estar atento a esses fatores e orientar seus clientes sobre a importância de diversificar seus investimentos internacionalmente para proteger seu patrimônio contra a depreciação do real.

5. A Realidade da Inflação e as Taxas de Juros

A inflação é outro fator que afeta diretamente os brasileiros. Em 2022, o Brasil registrou uma inflação de 12%, enquanto a dos Estados Unidos foi de 6,5%, bem mais controlada. Com a moeda americana mais estável e com um controle inflacionário mais eficiente, fica claro que o investidor que diversifica globalmente tem uma vantagem a longo prazo.

Enquanto o tesouro americano oferece uma taxa de rendimento de cerca de 3,5% ao ano, o tesouro brasileiro paga 12,28%. Essa diferença ocorre devido ao maior risco associado ao Brasil. Logo, concentrar investimentos no Brasil pode parecer atraente a curto prazo, mas a longo prazo, a instabilidade econômica e a inflação corroem os rendimentos.

6. A Necessidade de Diversificação Global

Antigamente, investir no exterior era um diferencial; hoje, é uma obrigação. É fundamental para os investidores brasileiros olhar para fora de suas fronteiras e explorar as oportunidades que o mercado norte-americano oferece. Como profissional, seu papel é liderar essa transição, oferecendo soluções globais para seus clientes e mostrando a eles os benefícios de investir em economias mais estáveis e promissoras.

Conclusão

A demanda por profissionais que entendem do mercado internacional está crescendo exponencialmente. O Brasil, com seu foco limitado em investimentos locais, oferece uma oportunidade única para quem se qualificar e se especializar em investimentos globais. Seja fluente em outro idioma, especialmente o espanhol, e você estará à frente de 97,5% dos investidores da América Latina que ainda não diversificaram suas carteiras.

Ao se destacar nesse mercado, você pode não apenas ajudar seus clientes a crescer, mas também expandir sua carreira para mercados internacionais como Miami e Nova York, dois dos centros financeiros mais importantes do mundo.

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23 de novembro - São Paulo/SP

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