Carreira Internacional

O Desafio dos Investimentos Offshore e a Expansão Internacional

O Desafio dos Investimentos Offshore e a Expansão Internacional

Neste artigo vamos abordar um tema que é motivo de apreensão para muitos especialistas em investimentos no Brasil: os investimentos offshore. Muitos profissionais experientes no mercado nacional ainda sentem um certo receio ao lidar com esse termo e tudo o que ele implica. Se você trabalha no mercado financeiro, especialmente em grandes instituições como Itaú, Santander, Bradesco, BTG, ou XP, é essencial que entenda profundamente esse assunto.

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O Medo dos Investimentos Offshore

Recentemente, participamos de um evento organizado pela Avenue, uma corretora focada em investimentos internacionais. Esse evento foi totalmente voltado para o tema “Investimentos Internacionais” e nos abriu os olhos para a importância de abordar offshore com mais confiança e conhecimento. Embora o termo “offshore” ainda cause medo em muitos profissionais no Brasil, ele está se tornando cada vez mais relevante.

Os especialistas que trabalham com clientes de alta renda sabem que a diversificação internacional é um tema quente. Com o cenário econômico brasileiro cada vez mais volátil, muitos investidores estão buscando maneiras de proteger seu patrimônio, e isso frequentemente inclui transferir parte de seus ativos para fora do Brasil. O evento nos mostrou que, além da diversificação, é crucial entender questões tributárias e sucessórias ligadas aos investimentos offshore.

A Necessidade de Dolarização do Patrimônio

O conceito de “dolarizar o patrimônio” tem ganhado força, especialmente após as últimas eleições no Brasil, que trouxeram incertezas econômicas e fiscais. A moeda brasileira, com seus pouco mais de 30 anos de existência, ainda é jovem e volátil quando comparada ao dólar, que já tem mais de 100 anos de história. Isso faz com que muitos clientes de alta renda queiram proteger suas riquezas em uma moeda forte e estável.

O processo de dolarização do patrimônio não é apenas sobre buscar rentabilidade. Clientes de alta renda, como CEOs e empresários, estão mais preocupados com a proteção de seu patrimônio, a sucessão e a transmissão de riqueza para seus herdeiros. Com isso, entender profundamente as regras de tributação e as melhores práticas de offshore torna-se indispensável.

A Mudança na Tributação das Offshores

Um ponto de destaque recente foi a mudança trazida pela Lei 14.754, que alterou a forma como as offshores são tributadas. Anteriormente, as offshores tinham um benefício significativo: os rendimentos gerados dentro dessas estruturas só eram tributados quando trazidos de volta ao Brasil. Com a nova lei, há agora uma tributação anual de 15% sobre os rendimentos acumulados dentro da offshore, uma espécie de “come-cotas” anual.

Embora essa mudança tenha reduzido um dos principais atrativos das offshores, a estrutura ainda oferece vantagens tributárias quando comparada aos investimentos tradicionais no Brasil. É essencial que os especialistas em investimentos estejam cientes dessas mudanças e saibam como comunicar essas nuances aos seus clientes de maneira clara e confiante.

A Expansão das Instituições Brasileiras nos Estados Unidos

Outro aspecto que merece destaque é a expansão das instituições financeiras brasileiras nos Estados Unidos. Bancos como o Santander têm ampliado significativamente suas operações em Miami, entendendo a necessidade crescente dos brasileiros de investir no exterior. Recentemente, o Santander Brasil anunciou que está ampliando o acesso a investimentos offshore para clientes de pessoa física, com valores a partir de $1.000.

Essa expansão reflete a demanda crescente por serviços financeiros internacionais, especialmente à medida que mais investidores buscam dolarizar seus ativos. Estar preparado para atender essa demanda é uma vantagem competitiva significativa para qualquer profissional do mercado financeiro.

Desafios e Oportunidades nos Estados Unidos

Trabalhar com investimentos internacionais não é apenas uma questão de conhecimento técnico, mas também de entender as diferenças culturais e regulatórias entre o Brasil e os Estados Unidos. Nos Estados Unidos, por exemplo, o sistema financeiro é menos automatizado que no Brasil, o que pode ser um desafio para quem está acostumado com a agilidade do PIX e outras inovações brasileiras.

Além disso, a tributação nos Estados Unidos pode variar significativamente de estado para estado, o que torna o planejamento tributário e sucessório ainda mais complexo. Profissionais que desejam se destacar no mercado internacional precisam se atualizar constantemente e estar dispostos a entender essas particularidades.

Conclusão

O tema dos investimentos offshore é apenas a ponta do iceberg quando falamos sobre o mercado financeiro internacional. Para os especialistas que querem realmente se destacar, é essencial dominar não apenas os aspectos técnicos, mas também as questões culturais, tributárias e sucessórias que envolvem o mercado americano.

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23 de novembro - São Paulo/SP

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